Publicada em 03/03/2020
Durante muitos anos, até a década de 80, alguns carros europeus exportados para o Brasil tinham que passar por um processo de “tropicalização” para o motor não quebrar quando abastecido com a nossa gasolina. Ela era, de fato, muito ruim, mas, de lá para cá, ganhou muito em qualidade.
O chumbo tetraetila foi substituído pelo etanol: ou seja, ela ficou mais limpa. Aumentou muito a octanagem e qualquer carro do mundo pode ser abastecido com ela sem nenhum problema. E em 2014, o elevado teor de enxofre foi finalmente reduzido de 200 PPM (Partes por milhão) para apenas 50 PPM.
E o que faltava hoje para ela ser incluída entre as melhores do mundo é a exigência de uma densidade mínima. Não falta mais: a Agência Nacional do Petróleo (ANP), através de uma resolução neste mês de janeiro, estabeleceu que a gasolina brasileira, já considerada a mistura de 27% de etanol, tenha no mínimo 715 kg por metro cúbico.
Fonte: https://autopapo.com.br/blog-do-boris/gasolina-brasileira-melhores-mundo/